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CAMPANHA SALARIAL – Governo adia reunião com servidores e mantém categorias sem resposta sobre reajuste

O governo federal adiou novamente a apresentação de resposta à contraproposta das entidades sindicais referente à recomposição salarial dos servidores públicos federais. A próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente sobre a campanha salarial, que estava marcada para terça-feira (7) à tarde, foi cancelada. No mais recente encontro do grupo, no dia 28 de fevereiro, o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, havia prometido apresentar uma réplica à sugestão das entidades, que foi de 13,5%, até a última sexta-feira (3), o que não ocorreu.

O Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que têm atuado conjuntamente na campanha salarial unificada, debatem um Dia Nacional de Luta para cobrar celeridade e uma resposta efetiva do Palácio do Planalto. Até o momento, o governo indicou reajuste de 7,8% nos salários e R$ 200 no vale-alimentação, proposta que não agradou as categorias diante das perdas acumuladas. Os trabalhadores ativos e aposentados do serviço público federal e seus pensionistas estão com defasagem salarial que ultrapassa 30% nos últimos seis anos, após reajustes abaixo da inflação e o congelamento salarial imposto na gestão Bolsonaro.

A mesa de negociação permanente do governo Lula com servidores públicos federais sobre a campanha salarial foi aberta oficialmente no dia 7 de fevereiro, no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. A mesa é uma reivindicação dos servidores para que possam discutir a situação desses trabalhadores. Também é uma demanda das categorias a equiparação de todos os benefícios (auxílio-alimentação, creche e saúde) dos servidores do Executivo com os demais poderes até 2026, além de outras pautas não salariais, com ações antissindicais editadas nos governos de Bolsonaro e Temer. A ADUFC tem acompanhado toda a mobilização nacional pela recomposição salarial dos servidores públicos federais, inclusive com participação em agendas nacionais em Brasília.

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