A reunião ocorreu no gabinete do reitor, na última sexta-feira (8)
Representada por sua presidenta, a Profª. Irenísia Oliveira, a ADUFC participou, na última sexta-feira (8), de reunião com o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Prof. Custódio Almeida, para tratar de demandas do curso de Economia Ecológica. Estavam na comitiva estudante e docentes, entre eles a coordenadora da graduação e secretária-geral do sindicato, Profª. Maria Inês Escobar. Estão entre as reivindicações o fortalecimento do curso; a necessidade de mais professores/as efetivos/as, especialmente com formação e expertise para atuar na unidade curricular Economia e Limites Ecossistêmicos; e uma maior infraestrutura para dar suporte a um curso noturno, como abertura do laboratório de informática durante a noite, além de cantinas e iluminação nos arredores do prédio.
O reitor fez uma escuta atenta às reclamações e questões apresentadas pelos docentes que atuam no curso e ressaltou que o diálogo está sempre aberto entre a administração superior e a comunidade acadêmica. Lembrou também a importância do curso, especialmente no atual contexto em que o estudo sobre meio ambiente e mudanças climáticas ganha repercussão global. Participaram ainda os professores Fábio Sobral e Júlio Ramon Teles, do Departamento de Teoria Econômica da UFC, que ministraram aulas no curso de Economia Ecológica; e Francisco Casimiro Filho, do Departamento de Economia Agrícola (CCA/UFC); além da estudante Débora Patrício, do Centro Acadêmico Georgescu-Roegen, e do coordenador de Articulação Política Institucional da UFC, Daniel Fonsêca.
No último dia 17 de novembro, reportagem da ADUFC denunciou a situação do curso de Economia Ecológica da UFC, que hoje enfrenta uma Diretoria autoritária no CCA e que adota argumentação tecnocrata para perseguir docentes que participaram da concepção da graduação. Também há outros percalços relatados, como infraestrutura precarizada, fragmentação das disciplinas em outros departamentos e falta de concurso público e de um quadro permanente de docentes. No dia 27 do mesmo mês, a comunidade acadêmica protestou contra o desmonte do projeto original da graduação e a perseguição institucional a docentes. A manifestação foi um dos encaminhamentos da plenária realizada na sede do Sindicato, no dia 20/11, reunindo professores/as, discentes e representantes da sociedade civil que atuam em questões socioambientais. Outra deliberação foi o envio de ofício ao reitor Custódio Almeida solicitando audiência, que foi atendida na última sexta (8).
