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GÊNERO E POLÍTICA – Profª. Amanda Bezerra representa ADUFC no IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual do ANDES-SN

(Fotos: ANDES-SN)

A diretora de Patrimônio da ADUFC, Profª. Amanda Bezerra, representou o sindicato no  IV Seminário Nacional de Diversidade Sexual do ANDES-SN, entre 23 a 26 de novembro, que ocorreu no auditório da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Sergipe (Adufs), em São Cristóvão. O evento, que reuniu docentes de todo o país, foi realizado pelo Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Étnico-raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS) do Sindicato Nacional. A programação foi integrada ao V Seminário de Reparação e Ações Afirmativas, sediado no mesmo local.

De acordo com Amanda Bezerra, foram muitas as reflexões que o evento despertou, impactando a atuação local das seções sindicais. “A gente saiu com várias reivindicações para serem postas, inclusive na mesa de negociação com o governo, para que se tornem política pública e possamos ter universidades e institutos federais cada vez mais inclusivos e sem assédio, traduzindo a diversidade que temos na sociedade”, disse. “Para a ADUFC, foi importante porque nos deu um fôlego para reativar os GTs em âmbito local e trazer as discussões para cá”, acrescentou.

Uma das mesas do evento debateu a “Violência de Estado e a marginalização da população LGBTQIAPNB+ na educação superior”. Na avaliação da Profª. Rivânia Moura, docente da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) e ex-presidenta do ANDES-SN, pensar na violência de estado nesse processo é compreender que o Brasil é um dos países que mais matam a população LGBTQIAP+. Também reforçou a necessidade de os sindicatos pautarem questões como racismo, diversidade sexual e patriarcado. “Há 10 anos, o nosso sindicato não reconhecia essas pautas, elas eram tratadas como se fossem secundárias e menores. Éramos inviabilizados e tratavam a classe trabalhadora como homogênea, e não dá mais para fechar as portas para essas questões. É impossível compreender a classe trabalhadora sem compreender a diversidade”, apontou.
O último dia do encontro trouxe para discussão “Políticas de proteção e de combate à violência de gênero nas universidades, IF e Cefet”. Professoras partilharam resultados de pesquisas acadêmicas que mapeiam assédio e violência de gênero nas universidades, a exemplo do estudo liderado pela Profª. Deíse Maito, da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Ela realizou entrevistas com a comunidade universitária do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP) e identificou casos de assédio moral e sexual, estupro, violência institucional, violência com base em gênero e raça, entre outros. “Diante das violências expostas, é necessário, em primeiro lugar, garantir o acolhimento das pessoas que passam por situação de violência. Depois, a permanência delas na instituição, sejam estudantes, docentes, técnicos e terceirizadas, porque garantir a permanência é enfrentar a violência e isso não se faz apenas com a punição de agressores”, destacou.

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