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DOSSIÊ DA INTERVENÇÃO – ADUFC lança quinta-feira (31) livro que reúne textos e memórias do período intervencionista na UFC 

(Foto: Nah Jereissati/ADUFC)

A ADUFC promove na quinta-feira (31), a partir das 18h, na sua sede de Fortaleza, o lançamento do livro “Intervenção na Universidade Federal do Ceará (2019-2023): Autoritarismo e Resistência”, um dossiê que sistematiza os principais fatos desse período autoritário vivido na instituição. O momento contará com a apresentação do Caldeirão, grupo de percussão da ADUFC. A publicação reúne um compilado de textos produzidos pelo sindicato entre 2019 e 2023 para denunciar à sociedade e aos órgãos competentes os sucessivos atos antidemocráticos e ilegítimos da última reitoria da UFC. São notícias, séries especiais de reportagens, notas de repúdio e textos de opinião que desenham esse período nefasto vivenciado pela comunidade universitária. Muitos desses textos pautaram veículos da grande imprensa e os meios da comunicação popular, que repercutiram, por sucessivas vezes, as consequências da intervenção.

A ADUFC firmou-se como polo de resistência desde o primeiro dia de intervencionismo na UFC e colocou em prática uma comunicação sindical democrática, popular e comprometida com os direitos sociais. A publicação registra os acontecimentos desses tempos nefastos que atravessamos até o restabelecimento da democracia na universidade e visa produzir uma memória do período para que esse fenômeno jamais se repita. Exemplares do livro serão distribuídos gratuitamente durante o lançamento e enviados para bibliotecas, sindicatos, universidades e movimentos sociais que atuaram juntamente com a ADUFC no combate à intervenção federal.

RELEMBRE – Em agosto de 2019, Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, impôs uma intervenção federal na Universidade Federal do Ceará (UFC) ao nomear José Cândido Lustosa Bittencourt de Albuquerque para a reitoria à revelia da vontade da comunidade universitária –  ele obteve apenas 4,6% dos votos na consulta. O reitor eleito naquele ano, Custódio Almeida, conquistou 56,4% dos votos e a inequívoca indicação dos três segmentos (professores, técnico-administrativos e estudantes), mas foi preterido sem qualquer justificativa. Cândido e outros interventores nomeados por Bolsonaro representaram um legado grotesco das piores gestões do Ministério da Educação (MEC) para as universidades públicas. 

Foram anos de sucessivas tentativas de silenciamento à comunidade universitária, atos antidemocráticos e sem transparência e atentado constante à autonomia universitária. Quatro anos depois, a universidade vive agora a retomada de sua democracia interna, agora sob gestão do Prof. Custódio Almeida, eleito pela segunda vez para comandar a administração superior da universidade, desta vez com 89% dos votos válidos.

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