O atual governo federal aprovou no final de 2016 a Emenda Constitucional 95 que, já em curto prazo, impossibilita as universidade e institutos federais brasileiros de receberem mais investimentos por 20 anos, além de prejudicar também áreas essenciais como saúde e habitação.
Com direitos básicos congelados por duas décadas, agora o governo de Michel Temer quer retirar da verba (já escassa) da educação, da saúde e dos programas sociais para pagar a conta da redução do preço do Diesel. Estes setores sofrerão as consequências diretas do corte de despesas de R$ 3,4 bilhões para compensar o programa de subsídios do combustível.
As universidade federais já estão sentido os efeitos dos cortes nas verbas, que vão desde a falta de dinheiro para água e luz à suspensão de contratações, superlotação nas salas de aula, congelamento nominal dos salários dos professores – algo que também afeta a formação dos alunos -, a concessão de bolsas de estudo, manutenção de laboratórios e o desenvolvimento científico, tecnológico e social no Brasil.
A Adufc-Sindicato condena mais esta medida do governo irresponsável e antinacional de Michel Temer, que prejudica a população brasileira de todas as formas, especialmente os mais pobres.
Não aceitaremos nenhuma solução antidemocrática para resolver a convulsão social instalada no país. Conclamamos os professores e professoras a se mobilizarem e lutarem contra o desmonte do Estado e o ataque à ordem democrática.
Também não podemos esquecer de outubro! Nas eleições não votaremos em nenhum candidato que não se comprometa a revogar a EC 95.
A educação pública, laica, universal e de qualidade é a arma para transformar esse país. E por meio dela, seguiremos na luta por um Brasil digno e justo.
Diretoria da Adufc-Sindicato