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GREVE DA EDUCAÇÃO – Conversa sobre “Um Defeito de Cor” discute efeitos do racismo na sociedade brasileira

Como parte das atividades da greve docente, a ADUFC realizou roda de conversa sobre o livro “Um Defeito de Cor”, de Ana Maria Gonçalves, na noite de quinta (6). A discussão no auditório da sede em Fortaleza contou com a participação da Profa. Alba Carvalho, do Departamento de Ciências Sociais/UFC, e do Prof. Atílio Bergamini, do Departamento de Literatura/UFC, sob a coordenação da Profa. Sônia Pereira, diretora de Relações Intersindicais da ADUFC.

Ao abrir a mesa, a Profa. Sônia fez uma breve apresentação da publicação que, apesar de recente, já é considerada um clássico. Segundo ela, a história transita entre ficção e realidade para interpelar o leitor sobre o racismo. “Como posso aprender História com a Literatura? Histórias de 400 mulheres compuseram a personagem principal, porque a autora passou anos pesquisando, reunindo falas, documentos, observações”, contou.

Na percepção da Profa. Alba, a triangulação de mulheres presente no livro acaba por narrar a história da própria autora que, filha de mãe negra e pai branco, busca por meio da escrita entender sua própria existência em meio às armadilhas da branquitude. “A ficção revela muito da nossa história e se mistura com a realidade. O livro revela muito da história da África e da escravidão que ainda marca nosso país”, analisou.

Atílio destacou que o livro emociona os leitores e inaugura uma nova forma de narrativa. “Quem é que consegue chamar para sua história a história de tantos? Aqui tem um gesto estético que é ético: o livro não vai apresentar nome de pessoa escravizada que seja estatístico. Cada um vai ter uma história. O livro ensina a pensar a vida, ter cuidado com essas histórias. Acho isso potente demais”, considerou.

Vencedor do prestigiado Prêmio Casa de las Américas, “Um Defeito de Cor” conta a saga de Kehinde, mulher negra que, aos oito anos, é sequestrada no Reino do Daomé, atual Benin, e trazida para ser escravizada na Ilha de Itaparica, na Bahia. É considerado um retrato original e pungente da exploração e da luta de africanos na diáspora e de seus descendentes.

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