A Adufc-Sindicato, em parceria com a Auditoria Cidadã da Dívida, promoveu palestra, na última quarta (13), com o professor e ex-economista do Banco Central do Brasil, Victor Hohl. O tema foi a “Conjuntura Macroeconômica Mundial e Brasileira: influência na vida financeira das empresas, consumidores e público em geral.”
O presidente do Sindicato, professor Enio Pontes, agradeceu a presença do convidado e reforçou o vínculo da entidade com a Auditoria Cidadã. ara ele é necessário firmar parcerias com instituições que também estão comprometidas em defender os direitos dos brasileiros. ”A Auditoria Cidadã partilha da mesma intenção da Adufc-Sindicato, que é garantir a manutenção dos direitos dos trabalhadores, precisamos permanecer unidos”, afirmou.
O palestrante, que possui vasta experiência no assunto, fez uma extensa análise sobre as épocas da história econômica: época agrícola, industrial, pós-industrial (ou da informação) até os tempos atuais. Segundo Hohl, ”a produção de bens e serviços está automatizada, não há mais necessidade de tanto trabalho humano. Isto significa que a economia atual não gera mais empregos para todos.”
Diante deste quadro, a remuneração do capital (lucro, juros, alugueis, etc) supera a renda do trabalho (salário), é o que afirma o professor, que recomenda às pessoas aprenderem com o dinheiro funciona, pois é fundamental ter sabedoria de como o sistema opera.
Sobre a Reforma da Previdência, que está para ser votada no Parlamento Brasileiro, Victor Hohl afirma ser uma derrubada dos direitos dos trabalhadores, a qual destrói a previdência social e dificulta o acesso à aposentadoria e demais benefícios conquistados com contribuição durante toda a vida.
Sobre o palestrante
Professor Victor Hohl é economista e contabilista. Atuou no Banco Central do Brasil, onde trabalhou por 17 anos na DIBAP (Divisão do Balanço de Pagamento) e na DIPRO (Divisão de Programação Financeira e de Mercado de Capitais).
É especialista em política monetária na área do Mercado Financeiro de capitais e finanças pessoais. Foi cedido ao Ministério do Planejamento da Presidência da República, onde atuou na SEST (Secretaria de Controle das Empresas Estatais), e também é ex-diretor de planejamento na Secretaria Especial do Idoso, no Distrito Federal.
