(Fotos: Eline Luz/ANDES-SN)
Na última terça-feira, 17 de junho, às 9h30, ocorreu, na Câmara dos Deputados, a segunda audiência pública convocada pelo grupo de trabalho sobre Reforma Administrativa do Estado brasileiro.
O GT foi criado em 28 de maio pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), em parceria com o deputado bolsonarista Zé Trovão (PL-SC), e teria como objetivo construir propostas de mudanças na administração pública para dar “mais eficiência aos serviços”.
Os/as servidores realizaram um protesto durante a Audiência Pública já que o GT é considerado uma armadilha da extrema direita para impor o seu projeto privatista aos serviços públicos brasileiros.
Chama atenção a promessa de votar o relatório em tempo recorde: o grupo terá 45 dias para apresentar o relatório, o qual o deputado Motta espera votar no Plenário ainda este ano, antes do recesso parlamentar em julho.
O secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo da Silva, ressaltou durante o ato que é preciso retomar o processo de mobilização dos/as servidores/as públicos para barrar a perda de direitos. “Nós não permitiremos que retirem as cinzas de cima da brasa da PEC 32. Foi muita resistência até aqui das representações dos servidores/as públicos federais. É preciso retomar a mobilização porque a armadilha está pronta”, afirmou.
Trata-se, novamente, de um grande ataque aos direitos sociais sob o discurso de eficiência, modernidade e combate aos privilégios. E o que está em jogo é a garantia de políticas públicas que só são possíveis graças aos serviços públicos.
Fonte: fonasefe.org
