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#3JFORABOLSONARO – Novas manifestações mobilizam população cearense neste sábado (3/7)

As manifestações antecipam-se, multiplicam-se e a pressão sobre a necropolítica insustentável e corrupta do governo Bolsonaro avança. E não vão parar. Milhares de cearenses já se preparam para o terceiro grande ato nacional Fora Bolsonaro em pouco mais de dois meses. Seguindo a agenda de lutas dos últimos meses, a ADUFC-Sindicato participa ativamente dessas mobilizações. Em Fortaleza, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas organizam manifestação partindo da Praça Portugal, na Aldeota, a partir das 15 horas deste sábado, 3 de julho, em direção à Praia de Iracema. Também serão realizados protestos em diversos municípios do interior, como Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte, Icó, Iguatu, Itapipoca e Sobral.

O #3J surgiu como nova data adicionada ao calendário de luta logo após as suspeitas de irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, levantadas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. Somando-se aos crimes evidenciados nas investigações da CPI, um “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro foi protocolado na última quarta-feira (30/6). O dia 24 de julho, previsto anteriormente para a realização do ato nacional, ainda segue como um dia de lutas e mobilizações em todo o país.

As bandeiras de luta das manifestações anteriores permanecem, como vacina para todos e todas, volta do auxílio emergencial de R$ 600, defesa de uma política de empregos e do Sistema Único de Saúde (SUS), contra a Reforma Administrativa e cortes na educação. O ato #3J deste sábado é resultado, ainda, da indignação do povo brasileiro “que está nas ruas mais uma vez contra governo criminoso de política negacionista e genocida”, como define Wil Pereira, presidente da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CUT-CE), uma das entidades integrantes da Frente Brasil Popular.

A Frente Povo Sem Medo aponta a atividade do dia 3 de julho como uma mobilização nacional da esquerda, dos movimentos sociais e do campo progressista contra o governo Bolsonaro. “Estamos denunciando a corrupção e o descaso desse governo com a vida das pessoas e a negligência na compra de vacinas e do combate à pandemia”, diz Dóris Soares, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).

Já o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas se soma às outras frentes de luta para convocar a população trabalhadora para ir às ruas também para protestar contra a Reforma Administrativa, que destrói os serviços públicos. É o que lembra Sâmbara Paula, 1ª vice-presidente da Regional Nordeste 1 do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). Ela enfatiza também o que vem sendo consenso nas bandeiras dos atos mais recentes: a exigência de celeridade na vacinação, auxílio emergencial de R$ 600 até o controle efetivo da pandemia, mais investimentos em educação e saúde e, “acima de tudo, a saída de Bolsonaro e Mourão”.

Impeachment: Arthur Lira não pode mais fechar os olhos

A pressão sobre o governo nas ruas e fora delas tende a se intensificar. Esta semana (30/6), um “superpedido” de impeachment do presidente Jair Bolsonaro foi protocolado na Câmara dos Deputados, numa iniciativa coletiva de partidos, entidades da sociedade civil, movimentos sindical e social. Elaborado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), o documento reúne os mais de 120 pedidos de impeachment já encaminhados e até agora ignorados pelo deputado federal Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa.

O documento denuncia Bolsonaro por 23 práticas delituosas, separadas em sete categorias. A peça, a maior já apresentada, reuniu as principais queixas já relatadas nos diversos pedidos de impedimento anteriores. E ganha ainda mais importância após a recente denúncia de que o governo federal teria cobrado propina de 1 dólar norte-americano por dose de vacina para fechar os contratos de compra dos imunizantes.

Vamos às ruas porque enquanto o governo ignora a luta pela vida e debocha sobre a estarrecedora marca de quase 520 mil brasileiros e brasileiras que morreram vítimas da pandemia de Covid-19 – 22,5 mil deles apenas no Ceará. Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo e Fórum Sindical, Popular e de Juventudes de Luta pelos Direitos e pelas Liberdades Democráticas convocam todas e todos a participar dos atos no Ceará. Lembremos de respeitar as medidas de segurança sanitária, com utilização de máscaras PFF2 e álcool em gel para higienizar as mãos com frequência, e manter o distanciamento mínimo de dois metros.

#3J no Ceará (*)
#forabolsonaro #usemascara

Fortaleza: Praça Portugal (15h)
Caucaia: Igreja da Matriz (8h)
Maracanaú: Praça da Estação (8h)
Redenção: Campus da Liberdade da UNILAB (15h)
Sobral: Praça de Cuba (8h)
Juazeiro do Norte: Praça da Prefeitura (9h)
Tianguá: Rodoviária (8h)
Quixadá: Praça José de Barros – Leão (8h)
Icó: Teatro da Ribeira dos Icós (16h)
Limoeiro do Norte (Ato unificado do Vale do Jaguaribe): Praça da Rodoviária (7h30)
Iguatu: Av. Francisquinha Dantas (17h)
Barreira: Tribuna Livre na Feira (9h)
Pentecoste: Praça do CSU (15h30)
Itapipoca: Ponte da Av. Esaú Alves de Aguiar (7h30)
Acaraú: Praça do Centenário (8h)
Canindé: Praça Tomaz Barbosa (8h)

Não tire a máscara! Tire o presidente!
#3J no Ceará

(*) Atos já confirmados até as 22h de quinta-feira (1º/7)

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

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