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DEMOCRACIA E EMANCIPAÇÃO – ADUFC encerra ciclo de debates ampliando o diálogo entre universidade e quilombos

Com o tema “Uma educação anticolonial para o Brasil que queremos”, a ADUFC encerrou, na noite da última terça-feira (4), o ciclo de debates “Democracia e emancipação: o papel da educação e da classe trabalhadora”, iniciado em fevereiro. O encontrou ocorreu na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), em Redenção, e reuniu na mesa as professoras Matilde Ribeiro (Instituto de Humanidades/UNILAB) e Marleide Nascimento (pesquisadora e atuante do movimento quilombola). A Profª. Aline Abbonízio, do Instituto de Humanidades da UNILAB, mediou a conversa.

A  Profª. Matilde Ribeiro fez uma breve retrospectiva de sua militância no movimento negro até a expressiva atuação político-institucional ao assumir o cargo de ministra da Igualdade Racial (2003-2008), no primeiro governo do presidente Lula. A docente explicou que, inicialmente, não tinha uma vivência nos quilombos, já que seu trabalho era centrado essencialmente na área urbana. Ela conta que foi a partir do estreitamento dessa relação com os movimentos quilombolas que algumas políticas foram implementadas durante sua gestão na Pasta, como o Decreto 4.887/2003, que identifica e regulamenta a demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos. 

A articulação para o pontapé dessas políticas iniciou-se a partir de reivindicações da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ), com quem a ex-ministra dialogou. “Nós consensuamos que a prioridade da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) seriam os quilombos. Não foi fácil porque a maior parcela do movimento negro é urbana”, destacou Matilde Ribeiro, que recentemente participou da equipe de transição do terceiro governo Lula no Grupo Técnico de Igualdade Racial. “O que me desafia como professora é contribuir para fazer essa liga entre o que acontece na sala de aula, no pátio, no quilombo e na nossa casa”, relatou.

Mestranda do curso interdisciplinar em Humanidades da UNILAB, Marleide Nascimento discorreu sobre sua experiência na pesquisa acadêmica e na gestão escolar, com destaque para o cargo que ocupou como diretora da escola municipal quilombola EEF Olímpio Nogueira Lopes, em Horizonte. “Enquanto gestora, pude levar a universidade para dentro da escola e fazer uma troca muito interessante com os griôs da comunidade”, disse, afirmando que o município conseguiu avançar muito na implementação da Lei 10.639/2003, que determina a inclusão obrigatória da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” no currículo oficial da rede de ensino.

Marleide Nascimento também ressaltou que segue como grande desafio ampliar esse diálogo entre o espaço acadêmico e os quilombos, inclusive na UNILAB. “Estamos lutando pelo direito de trazer os quilombolas para dentro da universidade. Nós não somos corpos de pesquisa, somos pesquisadores”, defendeu. “Por mais que tenhamos as vivências, nos faz falta ter também as práticas. Aprender com a UNILAB, contribuir com esse aprendizado dos demais foi muito importante para mim”, complementou.

O ciclo de debates da ADUFC teve início no dia 9/2, com palestra dos filósofos e professores Vladimir Safatle (USP) e Custódio Almeida (UFC). Também já recebeu, no dia 15/2, Antônio Cruz (UFPel), Zuleide Queiroz (ANDES-SN/URCA) e Nilson Cardoso (UECE); e, em 2 de março, Virgínia Fontes (UFF) e Fábio Sobral (UFC). Sobre militarismo e política, debateram, no dia 14/3, Rodrigo Lentz (UnB), Alessandra Felix (Frente Estadual pelo Desencarceramento) e Ana Vládia Holanda (Fórum Popular de Segurança Pública). O penúltimo debate, sobre “Gênero, neoconservadorismo e democracia”, ocorreu na UFCA, com Gema Esmeraldo (UFC), Luma Andrade (UNILAB) e Zuleide Queiroz (URCA) no dia 24/3. Todos os eventos foram transmitidos pelo canal da ADUFC no YouTube.

Assista à playlist completa do ciclo de debates no YouTube da ADUFC:

https://youtube.com/watch?v=videoseries%3Flist%3DPLTSxCST5_akTpSG4uNZBji2mNB1C2vIHB

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