Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Skip to content Skip to footer

ELEIÇÕES 2022 – Investimentos em universidades federais despencam 50%: derrotar o governo Bolsonaro nas urnas é urgente

Investimento nas universidades federais caiu 50% entre 2019 e 2022, chegando a R$ 97,5 milhões em setembro deste ano (Foto: Nah Jereissati/ADUFC-Sindicato)

As verbas de custeio caíram 45% e os investimentos despencaram 50% em universidades federais no governo de Jair Bolsonaro. Os sucessivos cortes de recursos para a ciência e a educação ao longo dos últimos quatro anos atingiram especialmente essas instituições. Um estudo inédito apresentado recentemente pelo Centro de Estudos Sou Ciência, em parceria com o Instituto Serrapilheira, aponta que quase R$ 35 bilhões que deveriam ser destinados para a ciência de 2010 a 2021 ficaram “perdidos” no orçamento federal – metade disso apenas nos três primeiros anos do governo Bolsonaro. Corrigido pela inflação, o valor equivale hoje a cerca de R$ 45 bilhões.

Os novos recortes foram feitos a partir do painel sobre o Financiamento da Ciência e Tecnologia e da Educação Superior Pública, que compila informações de bases de dados oficiais do governo federal, e apresentados na 6ª edição do Encontros Serrapilheira, realizada este mês, no Rio de Janeiro-RJ., reunindo pesquisadores e divulgadores científicos. Os cálculos foram apresentados pela pesquisadora Soraya Smaili, uma das criadoras e atual coordenadora do Centro de Estudos Sou Ciência e ex-reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), de onde é docente. 

A análise mostra ainda que o investimento nas universidades federais caiu 50% entre 2019 e 2022, chegando a R$ 97,5 milhões em setembro deste ano. Em todo o ano de 2021, foram investidos apenas R$ 129 milhões. Esses recursos são aplicados no patrimônio das universidades, como aquisição de imóveis e terrenos, reformas e obras, além de compra de equipamentos, computadores, livros e materiais permanentes.

Estudo apresentado pela Profª. Soraya Smaili é inédito (Foto: Divulgação/Serrapilheira)

“Os estudos e levantamentos do Sou Ciência têm mostrado grande queda nos recursos das 68 universidades federais, especialmente entre 2019 e 2022, prejudicando laboratórios, pesquisadores e infraestrutura de pesquisa. É necessário que o Estado brasileiro se responsabilize e dê suporte para que as universidades possam continuar produzindo”, afirmou Soraya Smaili. A série histórica dos últimos 22 anos aponta que o ano de 2014 teve o maior volume de investimentos já registrado (R$ 1,5 bilhão). Assim, houve uma redução de 94% ao longo dos últimos oito anos.

Ciência e tecnologia também no alvo dos ataques

Na apresentação, Soraya mostrou ainda o aumento da diferença entre a dotação atual (arrecadação) do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e o valor liquidado (reembolsável e não reembolsável). Enquanto em 2010 a diferença era de 32,8%, em 2021 a disparidade chegou a 90%. Criado por lei em 1969, o FNDCT é o principal instrumento público de financiamento de ciência, tecnologia e inovação do Brasil, alimentado por um fluxo contínuo de recursos obtidos por meio de tributos específicos.

Os recursos do FNDCT são compostos de taxas e impostos e por lei deveriam ser aplicados em Ciência e Tecnologia, apoiando não só universidades, como institutos de pesquisa, públicos e privados. “Mesmo sem esses recursos, temos feito grandes contribuições para a sociedade brasileira, como foi mostrado na pandemia. Imaginem o que nossas universidades e institutos poderiam fazer se os recursos fossem integralmente aplicados”, pontuou a pesquisadora. Um outro levantamento divulgado pelo mesmo Centro de Estudos Sou Ciência, desta vez em parceria com o Instituto Ideia Big Data, havia mostrado, em março deste ano, que a confiança dos brasileiros em cientistas cresceu durante a pandemia de Covid-19. 

13 motivos para derrotar Bolsonaro nas urnas

A defesa de condições dignas de trabalho e da própria carreira docente guia a agenda de lutas de professores e professoras, pesquisadores e pesquisadoras, servidores e servidoras federais que somos. Mas diante de um cenário de desmonte nunca antes visto na ciência, educação e tecnologia e das incessantes ameaças às liberdades democráticas e aos direitos sociais, o atual período eleitoral traz para nossa categoria uma responsabilidade da qual não podemos nos eximir: derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo nas ruas e nas urnas no próximo dia 30 de outubro. Abaixo, um resumo com 13 motivos para NÃO votar em Jair Bolsonaro no dia 30/10, compilados pelo ANDES-Sindicato Nacional:

1 – Covid-19
Bolsonaro tratou a Covid-19 como uma “gripezinha”. Resultado: quase 700 mil brasileiras e brasileiros morreram por complicações da doença. O presidente incentivou o uso de remédios comprovados ineficazes pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como hidroxicloroquina.

2 – Atraso na compra das vacinas
O Brasil deixou de receber mais de 1 milhão de doses de vacina contra a Covid-19 oferecidas pela Pfizer entre agosto e novembro de 2020. O objetivo da empresa era transformar o Brasil em vitrine de vacinação na América Latina. Porém, o governo Bolsonaro ignorou 53 e-mails e recusou nove propostas da farmacêutica. A vacinação só começou muito tempo depois e, dessa forma, milhares de brasileiros e brasileiras perderam a vida devido ao descaso do presidente. Além do atraso na compra das vacinas, houve ainda a denúncia de cobrança, por parte do governo, de 1 dólar de propina por dose de vacina.

3 – Sucateamento da educação
Bolsonaro cortou mais de R$ 2,5 bilhões do Ministério da Educação, inviabilizando o funcionamento de universidades, institutos federais e Cefets. O presidente também vetou a construção de duas novas universidades no Amazonas e três institutos federais de educação – dois em São Paulo e um na Bahia. A educação infantil também está ameaçada. Para 2023, a previsão de orçamento é de apenas R$ 2,5 milhões, isso é 97,5% a menos que em 2022. No nível médio, o corte foi de mais de 80%.

4 – Escândalos no MEC
No início de 2022, os jornais Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo denunciaram um esquema criminoso de distribuição de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para obras, creches e escolas municipais, através de lobby de pastores, próximos da família Bolsonaro, dentro do MEC. Segundo a denúncia, havia cobranças de propinas de R$ 15 mil a R$ 40 mil e até mesmo da compra de bíblias para distribuição em escolas para facilitar a liberação dos recursos aos municípios, que conseguiam a verba semanas depois da negociação. Prefeitos disseram que os pastores chegavam a cobrar barras de ouro para liberar os recursos, e o ex-ministro, Milton Ribeiro, afirmou em reunião gravada que os religiosos agiam a pedido de Bolsonaro.

5 – Orçamento secreto
A partir de 2020, com a assinatura de Jair Bolsonaro, começou a funcionar um mecanismo de transferência de recursos públicos para atender interesses dos deputados e senadores do “Centrão”, chamado de emenda de relator. Na mídia, o esquema ficou conhecido como “orçamento secreto”, pois não há transparência sobre o quanto é repassado e nem quais parlamentares são favorecidos. Estima-se que entre 2021 e 2022, mais de R$ 20 bilhões foram usados nesse esquema, que facilita a corrupção regionalizada, já que não é possível identificar a destinação das verbas.

6 – Negou o reajuste salarial
O governo Bolsonaro não concedeu reajuste salarial para servidoras e servidores federais. A inflação acumulada durante os quatro anos do governo vai ultrapassar 30% e os salários seguem corroídos.

7 – Mapa da fome
De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar; o Brasil voltou ao Mapa da Fome e, atualmente, cerca de 33 milhões de brasileiras e brasileiros estão em situação de insegurança alimentar.

8 – Inflação nas alturas
A alta dos preços se agravou e itens básicos como arroz, óleo, leite, gás de cozinha sofreram aumentos absurdos. O Brasil apresentou neste ano a 4ª maior taxa de inflação entre os países do G20, segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

9 – Renda baixa
A renda domiciliar per capita de 26% da população brasileira está abaixo de R$ 497. Enquanto isso, o preço médio da cesta básica nas capitais do país ultrapassa o valor de R$ 663, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

10 – Indígenas ameaçados
Bolsonaro segue a cartilha do agronegócio, divulgando informações falsas quanto ao território indigena brasileiro. Sua relação é com ruralistas que querem explorar as terras dos povos originários e promover o garimpo ilegal. É preciso lutar contra o Marco Temporal, que pretende acabar com a demarcação de terras indígenas no Brasil.

11 – Gastos excessivos
Só entre janeiro de 2019 e março de 2021, viagens do governo Bolsonaro custaram R$ 16,5 milhões aos cofres públicos, segundo o TCU. Os valores foram pagos com cartões corporativos para o presidente, vice-presidente Hamilton Mourão e seus familiares. A farra com dinheiro público está mantida sob sigilo de 100 anos.

12 – Discurso de ódio
Com discurso inflamado contra minorias. o presidente incentiva seus seguidores a cometer os mais diversos crimes. Em janeiro, por exemplo, ele afirmou que as pautas LGBTOIAP+ destroem a família. Ele ataca mulheres e desrespeita direitos conquistados, como o auxílio-maternidade.

13 – Apoio à ditadura
Ouando ainda era deputado, Bolsonaro comemorou os 55 anos do Golpe civil e militar no Brasil e pendurou, na porta do seu gabinete em Brasília, uma foto com o texto “Quem procura osso é cachorro”, em referência à busca pelos corpos de pessoas mortas e desaparecidas pelo regime militar.

Seção Sindical dos(as) Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

© 2025. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: Web-az

© 2025 Kicker. All Rights Reserved.

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]