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ENSINO PÚBLICO – Imposição e riscos do retorno às atividades presenciais são debatidos em live promovida por sindicatos de servidores

Médicos, professores e dirigentes sindicais debateram riscos de retorno às aulas na noite desta quarta-feira, 27 (Foto: Reprodução/Youtube SINTSIFCE)

Num esforço conjunto, sindicatos de servidores de instituições de ensino público superior no Ceará promoveram, nesta quarta-feira (27/1), uma live-debate especial sobre o tema “Imposição e riscos do retorno às atividades presenciais nas universidades e Institutos Federais”. A transmissão foi feita, simultaneamente, via YouTube e Facebook, pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (ADUFC-Sindicato), Sindicato dos Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (SINDSIFCE), Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Federais do Estado do Ceará (SINTUFCE) e do Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Ceará (SINDUECE – Seção Sindical do ANDES). O debate foi conduzido pelos médicos Roberto da Justa, infectologista e professor da Faculdade de Medicina da UFC; e Liduína Rocha, ginecologista e obstetra.

A imposição e os riscos do retorno às atividades presenciais nas universidades e nos institutos federais são elementos de um contexto extremo, em que, em meio a um processo de vacinação tardio, lento e insuficiente (por falta de insumos, de estrutura e logística, no plano nacional), estudantes, docentes e técnico-administrativos das instituições de ensino superior se veem às voltas com pressão para retomar aulas e demais atividades presenciais.

Já o infectologista Roberto da Justa avaliou os riscos para aulas e outras atividades presenciais, como foi o caso do recente Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que bateu recorde de abstenção e colocou em risco estudantes e fiscais, muitas vezes em salas com ar-condicionado, onde permaneceram por horas e horas, em uma atitude de grande perigo de infecção pelo novo coronavírus.

O debate com os médicos ganhou ainda maior importância nesse contexto, com a obstetra Liduína da Rocha apresentando uma fala de abertura sobre aspectos gerais da pandemia, da forma como o Governo Federal vem agindo com omissão e até com boicote à prevenção e ao acesso à vacina e à assistência aos pacientes.

“Crise inaceitável”, avalia professor da UFC


Em sua fala, Roberto da Justa classificou como “inaceitável” a crise pela qual o Brasil está passando, lembrando que o Sistema Único de Saúde (SUS), tão ameaçado, tem sido fundamental neste momento. “Ele tem o maior programa de imunização nacional do mundo”, disse, fazendo ainda um paralelo entre a pandemia atual e a da H¹N¹, causada por um vírus menos letal: “Em 2010, o Brasil foi o segundo país a vacinar sua população, inclusive produzindo a vacina aqui mesmo”.

O infectologista e professor da UFC enfatizou, ainda, que o Brasil possui 50 mil unidades básicas de saúde (atenção primária) e que cada unidade dessas possui uma sala de vacina, podendo ser capaz de vacinar, num só dia, 5 milhões de brasileiros. “E isso já foi feito em campanhas anteriores. A constituição do nosso sistema público de saúde foi um avanço civilizatório, tem uma potência muito grande e poderia dar uma resposta à altura que o povo merece”, afirmou Roberto da Justa.

Luta contra o negacionismo: ADUFC se une a demais sindicatos e Coletivo Rebento

Os debatedores Roberto da Justa e Liduína Rocha também integram o Coletivo Rebento e a “Chapa 2 – Médicos em Defesa da Vida, da Ciência e do SUS”, que disputa a eleição do Sindicato dos Médicos do Ceará, marcada para o próximo dia 10 de fevereiro. Eles fazem parte de um forte e combativo segmento de profissionais da área médica que luta contra o negacionismo, a omissão e a negligência do Governo Federal durante a pandemia, o “tratamento precoce” (cloroquina) de eficácia desmentida pelos estudos científicos. E que é a favor das melhores práticas baseadas em evidências científicas para combate à pandemia, prevenção à Covid-19, assistência aos pacientes, melhoria da saúde pública, em um cenário que já levou à morte quase 222 mil brasileiros e brasileiras, vítimas da pandemia no Brasil

O debate também teve a participação de dirigentes das entidades sindicais organizadoras. “Esperamos ter, em breve, mais uma ferramenta importante nas lutas sociais, que é o Sindicato dos Médicos (do Ceará), que deve ser respaldado por esse espaço de representação tão significativo”, disse o Prof. Bruno Rocha, presidente da ADUFC, e que também participou da live. O docente destacou a disposição de ambos os médicos debatedores (Liduína e Roberto) em reforçar o sindicato como ferramenta essencial no enfrentamento ao bolsonarismo. “Saúde e educação estão em evidência nestes tempos e é preciso barrar a reforma administrativa para garantir serviços públicos de qualidade”, acrescentou.

A conversa foi mediada pela coordenadora geral de Comunicação do SINDSIFCE, Artemis Martins, e teve ainda a participação da diretora do SINDUECE, Profª. Virgínia Assunção; e do diretor de campi do SINTUFCE, Wagner Pires. A live completa pode ser assistida novamente no canal do SINDSIFCE no Youtube.

(*) Com informações do SINDSIFCE.

[+] O portal O POVO Online também cobriu a atividade. Confira aqui a matéria, publicada no dia 27/1.

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