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LIVES DA ADUFC – Ações afirmativas nas universidades públicas cearenses norteiam debate na 10ª edição da série #EMPAUTA

A série de lives #EMPAUTA chegou à 10ª edição colocando em debate as “Ações afirmativas nas universidades públicas cearenses: caminhos para a implementação”. A exemplo das mais recentes edições, a transmissão ao vivo, que ocorreu nesta quinta-feira (25/6), teve tradução simultânea em Libras e foi aberta ao público. Desta vez, o debate foi uma parceria entre o Grupo de Trabalho (GT) de Políticas de Classe e Étnico-Raciais da ADUFC com o Fórum de Ações Afirmativas e Educação para as Relações Étnico-Raciais do Ceará. Participam das transmissões da série professores das universidades federais do Ceará e de outras instituições, além de estudiosos e especialistas das mais diversas áreas.

As discussões acerca dos caminhos para implementação dessas políticas focais foram mediadas pelo Prof. Leandro Bulhões, do Programa de Pós-Graduação em História e Mestrado em Ensino de História da UFC e membro do Tecendo Redes Antirracistas. O debate teve a participação da Profª. Vera Rodrigues, vice-coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia UFC/UNILAB e coordenadora do projeto de extensão “Mulheres Negras Resistem”; e da Profª. Renísia Garcia, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB), onde integra o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB).

Faz-se necessário, sobretudo, o entendimento da dimensão do que são as ações afirmativas discutidas na live em questão. De acordo com o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (GEMMA/UFRJ), elas são políticas focais que destinam recursos em benefício de pessoas pertencentes a grupos discriminados e vitimados pela exclusão socioeconômica no passado ou no presente. Tratando-se de medidas que têm como objetivo combater as discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero ou de casta, aumentando a participação de minorias no processo político, no acesso à educação, saúde, emprego, bens materiais, redes de proteção social e/ou no reconhecimento cultural.

Racismo institucional deve ser enfrentado e desconstruído

Renísia Garcia afirmou que o que se defende com as ações afirmativas são políticas públicas, sendo necessário que as universidades federais assumam a diversidade da sociedade brasileira. “Quando se fala em ações afirmativas, estamos dialogando com as demandas da sociedade civil e do movimento negro, mas também da necessidade de uma atuação efetiva do estado”, explicou. 

Segundo a professora Vera Rodrigues, a implementação das ações afirmativas fazem parte do combate ao racismo estrutural no Brasil, não se tratando de uma decisão por empatia, e sim pelo conceito de sub-representação. Essa implementação, de acordo com ela, está alinhada à composição da sociedade e à ocupação dos espaços de poder e acesso de bens e serviços, sendo necessária a compreensão de quem está sendo representado na universidade pública brasileira.

Vera Rodrigues explica que os passos para a implementação das ações afirmativas se iniciam por meio de “uma contraposição aos discursos oficiais de visibilidade social. pela desconstrução e enfrentamento do racismo institucional”. A professora lista ainda como é possível promover essa contraposição. Primeiro, com o debate universitário, seguido pela adesão dos colegiados sobre os debates na pós-graduação e nas demais instâncias reguladoras da universidade. “É preciso institucionalizar, o debate não pode ficar nas costas de A ou B, tem de ser algo que as instituições abracem de fato como políticas e ações dos seus espaços. É necessário um ativismo de apoio de todas as ações afirmativas”, conclui.

Acompanhe a série de lives #EMPAUTA

As últimas 10 lives realizadas pela gestão Resistir é Preciso podem ser assistidas, na íntegra, no canal da ADUFC no Youtube:

. Em Pauta #1 | “Reforma pra quem? Uma conversa sobre a Reforma da Previdência” (19/7/2019)

. Em Pauta #2 | “Prevenção do Coronavírus e a importância do SUS no combate à pandemia” (18/3/2020)

. Em Pauta #3 | “Preservação da vida ou do mercado?” (28.3.2020)

. Em Pauta #4 | “Fake News e vigilância tecnológica em meio à pandemia: Desafios para a Democracia?” (3.4.2020)

. Em Pauta #5 | “Ensino Remoto na pandemia e os impactos na educação pública?” (13.4.2020)

. Em Pauta #6 | “Racismo Estrutural e a COVID-19: desigualdades sociais e raciais” (22. 4.2020)

. Em Pauta #7 | “Trabalho remoto e questões de gênero” (30/4/2020)

. Em Pauta #8 | “Democracia Universitária: uma experiência avançada sob ataque” (27/5/2020)

. Em Pauta #9 | “Financiamento público e imposto sobre grandes fortunas: a situação no Brasil pós-pandemia” (18/6/2020)

. Em Pauta #10 | “Ações afirmativas nas universidades públicas cearenses: caminhos para a implementação” (25/6/2020)

Ou acesse a playlist com todas as edições do #EMPAUTA CLICANDO AQUI.

ACESSIBILIDADE: A playlist com as edições traduzidas para LIBRAS pode ser acessada CLICANDO AQUI.

Seção Sindical dos(as) Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

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