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MEMÓRIAS DE QUARENTENA 02: A VIDA NORMAL QUE PODEMOS TER

Penha Uchoa (Médica Pneumologista)

O mundo vem sendo abalado gradativamente, desde dezembro de 2019, ao ser confrontado por um gigantesco problema de saúde pública, provocado pela pandemia da covid-19. O vírus causador, o SARS COv-2, foi identificado no inicio de janeiro de 2020 e, desde então, já foram registrados mais de 1 milhão e meio de casos. Fato que nos proporciona várias reflexões.

Como milhares de pneumologistas, meu olhar se transformou, tornou-se turvo em meio a esta pandemia, certamente pelo fato do sistema respiratório ser o mais afetado nesta doença infecciosa aguda, que se manifesta, na maioria das vezes, com febre e tosse leves, mas que pode se apresentar de forma grave e galopante. Tanto que já ceifou mais de 100.000 vidas ao redor do mundo. Esta doença é desconhecida e não possui medicação específica, até o momento.

Considerando as características do vírus, sua elevada transmissibilidade e a escassez de testes diagnósticos para se registrar os reais dados epidemiológicos da doença, o distanciamento social se faz imperioso entre todos, o que nos leva a redefinir nossa compreensão sobre a sociedade, uma vez que o vírus não escolhe raça; gênero; credo; classe social; opção sexual. Ele unifica as pessoas, neste aspecto. Contudo, são abissais as desigualdades, quando consideramos as condições de vida, de trabalho, de acesso a serviços, bens e direitos que permitam o enfrentamento equânime da Pandemia.

Outra questão para reflexão que o vírus nos oferece é a necessidade de sermos solidários; proteger o outro, protegendo a si mesmo, o que reduz o risco de adoecermos todos de uma só vez.

A maioria de nós vai adoecer, é fato! Precisamos entender e apoiar o papel das autoridades de saúde e governantes em manter o isolamento social para se evitar que um número grande de pessoas adoeçam juntos e que haja superlotação das unidades de terapia intensiva, e consequente colapso do Sistema de Saúde. Para tanto, permanecer em casa, manter higiene pessoal e do meio ambiente são recomendações fundamentais.

Fazer exercício físico e respiratório ajudam a manter o corpo são e preparado para a alta demanda de estresse do momento.

Boas leituras, buscar informação verdadeira em fontes oficiais são mandatórios para se manter bem informados e com espírito crítico. Elevar a espiritualidade tem se mostrado um aliado na cura e no restabelecimento de diversos males. Descobrir novos talentos ajuda a elevar a auto-estima. Ouvir música consegue transportar a pessoa, mesmo ficando em casa.

Como ativista contra o tabagismo, quero deixar mais um recado: não fume; o tabagismo tem se mostrado um potencial fator de risco associado a um desfecho negativo, de pior prognóstico desta doença. Aproveite esta janela de oportunidade e pare de fumar.

Um pedido a políticos que teimam em se manter em posição dissonante com os achados da Ciência e da Técnica no enfrentamento da pandemia: menos politicagem e mais política de saúde voltada para a assistência aos doentes; proteção individual dos profissionais de saúde e proteção social àqueles em vulnerabilidade. Aproveitar a Páscoa, o exemplo vivo que Jesus Cristo, o verdadeiro Messias, nos deixou; o amor ao próximo. Renascer a cada dia, fortalecidos na ciência, na arte, na solidariedade, na fé e na esperança de que seremos melhores e merecedores de dias melhores!

A vida normal que podemos ter atualmente é esta que se apresenta: ficar em casa a maior parte do tempo possível; ouvir a voz das autoridades de saúde!

Seção Sindical dos(as) Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

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