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O desafio da pesquisa científica no Brasil

Palavras como inovação e tecnologia fazem parte do vocabulário prioritário de países que se desenvolveram nos últimos anos, investindo fortemente na pesquisa científica e em novas tecnológicas. Exemplos não faltam: Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong e, mais recentemente, a China, tem alocado somas astronômicas no desenvolvimento de alta tecnologia e de pesquisas científicas o que permitiu ganhar competitividade em mercados cada vez mais exigentes.

Países tecnológica e cientificamente autossuficientes têm suas soberanias afirmadas. É ingênuo pensar que quem detém conhecimento “de ponta” em áreas estratégicas estarão dispostos a dividi-lo ou mesmo transferir tecnologia. Não há essa possibilidade, é muito dinheiro investido para entregar de “mão beijada”.

Para onde caminharão a Ciência e a Tecnologia no Brasil? Infelizmente as expectativas são desalentadoras. O governo anunciou um corte de 44% das verbas destinadas para esses segmentos e o resultado tende a ser catastrófico. Dos R$ 15,6 bilhões aplicados no ano passado, apenas R$ 9 bilhões serão destinados à Ciência e Tecnologia.

O montante será dividido entre os 300 mil pesquisadores em atividade, além das instituições de pesquisa dos 27 estados brasileiros. Os resultados dessa redução drástica nas verbas já começam a ser sentidos. Jovens cientistas estão de malas prontas para deixar o país. Estão sendo obrigados a buscar financiamento no exterior para dar continuidade às suas pesquisas.

Laboratórios, na sua maioria, estabelecidos em universidades públicas, estão reduzindo as atividades ou simplesmente fechando as portas por insolvência. O quadro fica ainda mais assustador quando constatamos que pesquisas importantíssimas podem sofrer solução de continuidade por falta de recursos.

Enio Pontes de Deus é Professor e Pesquisador da UFC e presidente da ADUFC-Sindicato

O desenvolvimento de vacinas para o combate de doenças arboviróticas como Dengue, Zika, Chikungunya etc, estará seriamente ameaçado se não houver a manutenção de, pelo menos, o volume de recursos ora aportado. O orçamento das universidades públicas está comprometido. A UFRJ vive o pior momento desde a sua criação, com a paralisação de grande parte das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

O que fazer para impedir que o Brasil se afaste ainda mais do protagonismo científico mundial? É preciso que os nossos governantes enxerguem a Ciência e a Tecnologia como estratégicas para o desenvolvimento e adotem uma Política de Estado continuada para o setor. É fundamental também que haja o incentivo aos institutos de pesquisa, visando ampliar o leque de áreas estudadas e, acima de tudo, valorizar o nosso pesquisador. Sem isso estaremos fadados a sermos apenas meros consumidores de tecnologias alheias e atrasadas.

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