(Foto: Eline Luz/ANDES-SN)
Na última terça-feira (25), a ADUFC-S.Sind e o ANDES-SN estiveram presentes na 2ª Marcha das Mulheres Negras em Brasília, com o tema “Por Reparação e Bem Viver”. A estimativa é de que cerca de 500 mil pessoas participaram do evento. O objetivo da mobilização foi colocar em pauta os direitos básicos da população negra a fim de propiciar uma vida digna e livre de violência, além de lutar por ações de reparação histórica.
A docente da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e Diretora da ADUFC, Prof.ª Eliane Barbosa, esteve presente na Marcha e enfatizou a importância das mulheres negras para a construção da sociedade brasileira.
“O ANDES-SN sabe o seu papel na formação de mulheres estudantes de diversos cursos dessa chamada Educação Superior com uma educação antirracista, que refaça e reentregue o olhar da população brasileira a um olhar histórico do lugar verdadeiro da população negra, que é um lugar de construção dessa sociedade, que é o lugar de também desfrutar dos bens coletivos e socialmente construídos”, destacou Eliane.
Desde julho de 2024, o Sindicato Nacional, por meio do Grupo de Trabalho de Políticas de Classe para as Questões Étnico-Raciais, de Gênero e Diversidade Sexual (GTPCEGDS), tem colaborado ativamente com os encaminhamentos organizativos, em diálogo com o Fórum Nacional de Mulheres Negras e com o Comitê Impulsionador da Marcha. Pela Diretoria da ADUFC, também esteve presente a Prof.ª Amanda Pino, membro do GTPCEGDS.
Uma das coordenadoras do GTPCEGDS e 2ª vice-presidenta do ANDES-SN, a Prof.ª Letícia Nascimento reforçou a importância da presença do Sindicato na defesa das políticas de reparação e de ações afirmativas nas instituições de ensino. “A participação do ANDES-SN na 2ª Marcha Nacional das Mulheres Negras foi fundamental, especialmente no momento em que construímos a campanha ‘Sou Docente Antirracista’. O Sindicato tem atuado de forma incisiva pela reparação política e pelo fortalecimento das ações afirmativas nas nossas instituições de ensino. Inúmeras vagas docentes destinadas a pessoas negras nunca foram ocupadas, e é essencial que essas reparações aconteçam e que as políticas de cotas funcionem plenamente”, afirmou.
A segunda edição da Marcha foi organizada pelo Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras e reuniu mulheres negras do Brasil, de países da América Latina e do continente africano. Neste ano, foi debatida a promoção de mobilidade social, considerando os danos deixados pela escravidão ao longo de séculos, que se tornaram obstáculos ao desenvolvimento econômico dessa população.
Com informações do ANDES-SN e da Agência Brasil
(Fotos: Eline Luz/ANDES-SN)
