A adição de novos horários noturnos às linhas metropolitanas que conectam a Capital aos municípios de Redenção e Maranguape era uma demanda constante da comunidade universitária da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB).
Após solicitação do Coletivo dos Centros Acadêmicos do Instituto de Humanidades – IH ao Consórcio Metropolitano 2 para a implementação do horário da linha metropolitana 32401 – Fortaleza/Redenção, saindo da Rodoviária de Redenção às 22h, a demanda foi finalmente atendida. A mudança da tabela entrou em vigor a partir da segunda-feira, 17, e inclui saída da rodoviária de Redenção às 22h e ida à Maranguape (linha 32401) e saída do Centro de Fortaleza às 00h05 (linha 32306).
Em nota, diversos Centros Acadêmicos do Instituto de Humanidade – IH se pronunciaram demarcando a conquista e os benefícios para toda a comunidade acadêmica:
“A adição da nova tabela beneficiará os discentes e docentes da UNILAB do período noturno que residem em Fortaleza, a participação em atividades regulares, de extensão e eventos. A mobilidade e o transporte público têm um papel fundamental na educação, ao permitir o seu acesso. Um serviço que garantirá à comunidade acadêmica o retorno depois das aulas para Fortaleza. Além de beneficiar também os trabalhadores noturnos, a população, sendo uma opção para as cidades de Redenção, Acarape, Guaiúba, Pacatuba e Maracanaú terem um horário mais tarde para acessarem a capital”, pontuaram.
Para a Prof.ª Aline Abbonizio, secretária-geral da ADUFC e docente da UNILAB, a falta de mais opções de transporte público noturno configurava um descaso com toda a comunidade universitária, em especial, com os discentes.
“Essa conquista é muito importante para toda a comunidade da UNILAB, especialmente para os estudantes. A falta de transporte público após as 20h em uma universidade em que o maior instituto, IH, é noturno, era um grande descaso”, pontuou. A docente destacou que a demanda do transporte já vinha sendo pautada há muito tempo e a ADUFC acompanhava atentamente essa pauta.
“Essa demanda é antiga, a ADUFC chegou a fazer uma matéria a respeito e o tema foi muito discutido durante a greve de 2024 nas reuniões sobre nossas pautas locais. O comando de greve cobrou a reitoria para que atuasse de forma mais incisiva junto ao governo estadual, pleiteando a ampliação do atendimento, mas nunca tivemos uma resposta institucional positiva. Então, viva a mobilização estudantil!”, afirmou.
