O dia 21 de setembro de 2025 vai ficar marcado na história do povo brasileiro. Milhares de pessoas foram às ruas em diversas cidades brasileiras para mandar um nítido recado à maioria do Congresso Nacional: vocês foram eleitos/as para legislar para a melhoria de vida do povo e não para aprovar mais privilégios em causa própria.
Os atos foram massivos por todo o país. Em Fortaleza, os movimentos sindicais marcaram ampla presença, assim como diversos movimentos sociais do campo e da cidade e a população em geral.
“Estamos aqui hoje para lutar contra o Congresso Inimigo do Povo. O Congresso não pode aprovar uma PEC de impunidade que estimula o crime, a bandidagem. A população não vai aceitar que o Congresso, eleito para representar o povo, aprove pautas que vão contra o interesse do povo. Nós não queremos anistia para golpistas. O ataque à democracia é destruidor, vai contra as liberdades, contra o nosso bem-estar. Não vamos aceitar que nenhuma ditadura seja imposta no nosso país”, pontuou durante o ato o Prof. André Ferreira, presidente da ADUFC.
Para Anatilde Freire (67), coordenadora do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) e trabalhadora doméstica, estar nas ruas lutando por direitos é fazer a diferença para mudar o país. “Esse Congresso Nacional é uma vergonha para o nosso Brasil. Porque, se forem votadas todas essas demandas que os fascistas estão programando, nós não vamos ter nem a sobrevivência de trabalhar ou morar dignamente. Então, eu acredito que o povo na rua, como sempre, faz a diferença”, explicou.
















O ato, que teve início às 15h30 com concentração na Estátua Iracema Guardiã, na Av. Beira Mar, seguiu em caminhada com milhares de pessoas entoando cantos de protesto e exibindo cartazes até o Centro Cultural Dragão do Mar.
Cariri em luta
Em Juazeiro do Norte, o ato teve concentração às 9h no Mercado do Pirajá, reunindo movimentos sociais e população em geral. A ADUFC esteve presente, somando na luta contra a PEC da Blindagem e contra a anistia para os golpistas do 8 de janeiro de 2023.
“Estamos aqui pelos nossos que não podem estar, pelos mortos da pandemia, pelos trabalhadores/as da educação e pelos filhos/as de trabalhadores/as que querem estudar para construir um Brasil cada vez melhor”, afirmou durante o ato a Prof.ª Amanda Pino, Primeira-Tesoureira da ADUFC.




