A diretoria da ADUFC vem manifestar seu apoio à causa palestina, defender o direito à autodeterminação do povo palestino e condenar o genocídio praticado contra a população de Gaza pelo Estado de Israel com o apoio dos Estados Unidos.
Desde o início dos ataques de Israel, em outubro de 2023, mais de cinquenta mil crianças foram mortas ou feridas como consequência direta dos bombardeios, do fechamento das fronteiras, da proibição de chegada de ajuda humanitária e das barreiras impostas no acesso à assistência em saúde – com destruição de hospitais, falta de remédios e vacinas – e escassez de alimentos.
O Relatório de Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar da Unicef mostra que 71.000 crianças e mais de 17.000 mães que vivem em toda a Faixa de Gaza estão ameaçadas de desnutrição aguda. “470.000 pessoas em Gaza estão enfrentando uma fome catastrófica (IPC Fase 5) e toda a população está passando por insegurança alimentar aguda”. A maioria das crianças em Gaza está enfrentando privação extrema de alimentos e vivendo sob a escassez de água potável, de saneamento e com acesso limitado à assistência em saúde.
Nos seus esforços em obstruir a chegada de suprimentos básicos para a população civil, no dia 9 de junho, a marinha israelense interceptou ilegalmente uma embarcação de ajuda humanitária, o barco Madleen, que estava em águas internacionais, e sequestrou seus tripulantes, dentre eles, a ativista sueca Greta Thunberg e o brasileiro Thiago Ávila, que foram presos e deportados.
Diante desse quadro aterrador, a diretoria da ADUFC vem repudiar veemente as violações de direitos humanos e os crimes praticados pelo Estado de Israel contra a população de Gaza e se somar às organizações e movimentos sociais que exigem que o governo brasileiro rompa relações diplomáticas e comerciais com Israel e atue, juntamente à comunidade internacional, em torno de medidas efetivas para cessar o genocídio.
Fortaleza, 13 de junho de 2025
Diretoria da ADUFC
Gestão Democracia e Luta – ADUFC em Movimento
(Biênio 2025-2027)