Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Skip to content Skip to footer

GREVE DA EDUCAÇÃO – Ato político-cultural reuniu docentes e técnicos das universidades federais e do IFCE na reitoria da UFC

A tenda do comando de greve da UFC ficou lotada para assistir à aula do Prof. Fábio Sobral sobre Orçamento público (Foto: Lorena Alves/ADUFC)

Servidores docentes e técnicos administrativos das três universidades federais do Ceará (UFC, UFCA e UNILAB) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) promoveram, na manhã de hoje (19), um ato unificado da Greve da Educação. A atividade ocorreu nos jardins da reitoria da Universidade Federal do Ceará (Av. da Universidade, 2853 – Benfica), em Fortaleza, por articulação das três entidades sindicais que representam as categorias: ADUFC, SINTUFCE e SINDSIFCE. As principais pautas reivindicadas foram a recomposição dos salários e do orçamento das instituições federais de ensino superior (IFES), a reestruturação das carreiras e a revogação de medidas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro atacando servidores. 

A programação teve início com aula pública sobre o Orçamento público federal, ministrada pelo Prof. Fábio Sobral, do Departamento de Teoria Econômica da UFC. “Cortar os gastos do governo vai gerar uma crise. É uma equação matemática. Cortes de gastos públicos produzem recessão, sofrimento, 20 milhões de pessoas com fome. É líquido e certo”, defendeu o docente, reforçando que é o consumo que move a economia, portanto não faz sentido reduzir a renda dos/as trabalhadores/as. Após as falas do público, a acolhida ficou com as apresentações culturais, entre elas o batuque e o repertório musical cearense do Bloco Chico Chico da Matilde, que puxou um cortejo pelas ruas do Benfica. 

A mobilização geral da Educação ocorre num contexto em que o governo federal confirmou o reajuste de 0% para 2024, gerando revolta nos trabalhadores do serviço público federal. “Não podemos aceitar essa proposta. Isso significa que teremos perdas reais nos nossos salários, que já estavam desvalorizados em razão do congelamento salarial imposto nos governos anteriores (Temer e Bolsonaro)”, reforçou a presidenta da ADUFC, Profª. Irenísia Oliveira. Para ela, a recomposição do orçamento da Educação federal é fundamental para que sejam mantidas a qualidade e a excelência do trabalho oferecido à sociedade.

A opinião é partilhada por Valmir Arruda, coordenador-geral do Sindicato dos Servidores do IFCE (SINDISFCE). “Precisamos colocar o servidor da educação no orçamento. Saudamos a iniciativa do Governo Federal em abrir mais 100 campi do Instituto Federal em todo país, mas e os servidores? Quem faz o serviço público funcionar são as pessoas. Queremos recomposição salarial! É a hora de valorizar os servidores da educação”, destacou.

O coordenador-geral do SINTUFCE, Wagner Pires, convocou os servidores públicos federais e a população a fortalecerem a Greve da Educação. “É preciso que as categorias possam, neste momento, unir forças para fazer frente a esse desafio histórico que é a reformulação das carreiras, a luta pelos salários e, principalmente, que as universidades possam ter o seu orçamento recomposto”, disse. “Essa é uma luta pela educação superior pública, gratuita e de qualidade em todo o Ceará”, complementou.

Professores da UFC, UFCA e UNILAB estão em greve desde 15 de abril. Já os técnicos administrativos dessas universidades paralisaram há um mês, ainda em março. A greve de docentes e técnicos do IFCE teve início no dia 11 de abril.

Greve ocorre após meses de negociações frustradas

A luta dos/as servidores/as públicos/as federais já se arrasta por meses. Desde julho do ano passado, quando foi instalada a Mesa Nacional de Negociação Permanente com o governo federal, entidades sindicais aguardam uma posição sobre o reajuste salarial para 2024. Em reunião da mesa central de negociações no último 10 de março, o governo federal reafirmou o reajuste de 0% para 2024, frustrando dirigentes sindicais presentes no encontro.

O índice reivindicado por docentes federais, já em contraproposta, é de 22,71%, dividido em 3 parcelas de aproximadamente 7% em 2024, 2025 e 2026. O governo federal, por sua vez, ofereceu 9%, dividido em duas parcelas de 4,5%, mas com a primeira paga apenas em maio de 2025 e a outra metade em 2026.

Leave a comment

Seção Sindical dos(as) Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

Av. da Universidade, 2346 – Benfica – Fortaleza/CE
E-mail: secretaria@adufc.org.br | Telefone: (85) 3066-1818

© 2025. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por: Web-az

© 2025 Kicker. All Rights Reserved.

Sign Up to Our Newsletter

Be the first to know the latest updates

[yikes-mailchimp form="1"]