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Presidente da Adufc-Sindicato afirma que soberania nacional depende do investimento em Ciência e Tecnologia

O presidente da Adufc-Sindicato, professor Enio Pontes, foi um dos convidados do Ciclo de Palestras promovido pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), que teve como tema o “corte de financiamentos das IFES”. O evento foi realizado em Goiânia (GO), no último dia 19/09, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Além do presidente da Adufc-Sindicato, professor Enio Pontes, também participaram o professor Romão da Cunha, representante da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – Regional Goiás (SBPC-GO), o professor Edward Madureira, professor da UFG e eleito para a reitoria da instituição, e da presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) Tamara Naiz.

Ao abrir o evento, o presidente da Adufg-Sindicato, professor Flávio Silva, afirmou que “a educação pública é um bem de todos”. “A carreira dos professores tem retroagido, as bolsas de pesquisa estão sendo cortadas, assim como recursos para desenvolver os estudos. Não há orçamento suficiente para pagar as contas, tanto que o ano passado e esse ano a UFG fecha as contas com um déficit de 20 milhões”, ponderou.

O professor Enio Pontes afirmou que o país perdeu, no último ano, 44% dos investimentos no setor de ciência e tecnologia, equivalente a 42 bilhões de reais, gerando queda na qualidade acadêmica e grandes dificuldades para a universidade cumprir suas obrigações financeiras. “O atual governo extinguiu o Ministério de Ciência e Tecnologia e criou a PEC 55, que limita por 20 anos os investimentos em despesas primárias, onde se inclui a Educação, mas não limita as despesas secundárias, como o pagamento da dívida pública”, comenta o professor.

Segundo o professor, projetos científicos estratégicos para o país, que poderiam auxiliar na produção de medicamentos e colocar o Brasil no topo da produção científica mundial, como o Acelerador de Partículas Sirius, está com as obras incompletas e sem iniciar o funcionamento por conta da falta de investimento do Estado. “Outro problema que as dificuldades para se trabalhar com pesquisa no Brasil têm gerado é uma evasão de cérebros, com muitos jovens saindo do país para trabalhar com ciência e tecnologia no exterior”, explica. Hoje, por exemplo, mais de 70% dos vistos de brasileiros para entrar em Portugal são de estudantes, tentando trabalhar com pesquisa na Europa.

O Reitor eleito da UFG ressaltou a expansão da rede federal superior com o Reuni

Em sua fala, o professor Edward Madureira afirmou que a expansão na rede federal de educação, que se deu com a implementação do Programa Reuni (Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), e com a criação da rede de Institutos Federais foi feita de maneira desorganizada. “Houve uma crescente perda de autonomia das universidades, perda da representação jurídica e relação conflituosa com os órgãos regulatórios do governo. Têm carreiras de pessoal obsoletas, deficiência no quadro de técnicos, atraso no sistema de TI e crescimento da estrutura multicampi sem planejamento”, explica.

O docente, que a partir do ano que vem reassumirá a Reitoria da UFG, endossou as perdas das universidades com os contingenciamentos do governo, explicando como as metas do Plano Nacional de Educação (PNE) dificilmente serão atingidas. “O PNE pretende aumentar, até 2024, em 7% o número de mestres formados anualmente e 35% o de doutores, bem como garantir que 33% da população entre 18 a 24 anos esteja matriculada no ensino superior, sendo 40% em instituições públicas.

Segundo Edward, “a PEC do Teto de gastos é o maior crime de lesa-pátria da história recente do Brasil, pois afeta diretamente por 20 anos diversas áreas essenciais para o país, entre elas ciência e tecnologia, que são essenciais ao desenvolvimento do país e à conquista da soberania nacional. Sem universidade não há futuro”, enfatiza.

Com informações da Adufg-Sindicato

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