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ADUFC NA MÍDIA – Jornal O POVO retoma histórico autoritário de interventor da UFC e ressalta luta da ADUFC pela democracia universitária

O jornal O POVO publicou hoje, 11 de outubro, reportagem especial abordando os “desafios na nova gestão da UFC para recompor o Centro de Humanidades”, inspirada no livro “Intervenção na Universidade Federal do Ceará (2019-2023): Autoritarismo e resistência”, lançado pela ADUFC em agosto último. A matéria  entrevista a Profª. Irenísia Oliveira, presidenta do sindicato, e o setor jurídico da entidade, resgatando o histórico de arbitrariedade, autoritarismo e perseguição da gestão do interventor Cândido Albuquerque.

A reportagem cita os relatos de censura, autoritarismo, perseguição a professores, recusa de representatividade estudantil nas instâncias consultivas, criminalização de movimentos sociais e práticas antissindicais por parte do interventor. Sobre a predominância da perseguição a professores e professoras do Centro de Humanidades, a Profª. Irenísia Oliveira, que é docente do Departamento de Literatura, comentou ao repórter: “A visão de universidade que ele tem é empresarial, se choca completamente com as humanidades. Por isso ele manteve distância desses departamentos até o último momento”.

Um dos episódios com destaque na reportagem foi o remanejamento arbitrário de vagas do Centro de Humanidades para o Campus de Itapajé. A decisão, feita por Cândido sem maiores explicações, foi tomada sem a ciência do diretor do Centro e limitou-se a orientar que a direção “aguardasse a redistribuição de vagas”. “Passamos por diversas situações, inclusive com a abertura de muitos processos administrativos e sindicâncias, revisão de vencimentos e relatos de assédio”, comentou Renan Bezerra, advogado do setor jurídico da ADUFC que acompanhou as denúncias e processos.

O agora ex-interventor Cândido Albuquerque, ao ser procurado pela reportagem para comentar os casos, manteve sua postura autoritária, arrogante e de destrato com a imprensa e com o sindicato: se negou a responder às tentativas de contato e, quando o fez, sobre as perseguições e alterações arbitrárias de avaliações, disse que “cada um avalia como quer” e que “fiz a avaliação segundo a minha convicção”. Finalizou com “Não temos o que conversar”, pontuando a falta de diálogo que marcou sua gestão.

A reportagem ouviu o reitor Custódio Almeida, empossado no último dia 25 de agosto após ter sido o candidato mais votado e preterido por Jair Bolsonaro em 2019. Custódio celebrou a importância da pluralidade na universidade ao sinalizar que “universidade que não respeita pluralidade e diversidade não é universidade”, e que está ciente e buscando resolução para os problemas no Centro de Humanidades: “Estamos aguardando o planejamento oficial da universidade, feito com as unidades acadêmicas, para que possamos estabelecer prioridades e fazer um plano de execução, de acompanhamento e de busca de recursos”. Por fim, Custódio ressaltou a retomada do diálogo na UFC, “não só com os sindicatos, mas também com o DCE (Diretório Central dos Estudantes). (…) Temos o entendimento de que a presença dessas entidades enriquece a universidade e faz com que a gente se torne uma instituição que é farol para a sociedade”.

+ Leia a reportagem do O POVO na íntegra clicando aqui

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