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BIÊNIO 2023-2025 – Em entrevista, chapa ADUFC nas Lutas projeta atuação da próxima gestão em novo cenário político

A ADUFC realizou, na noite na última terça-feira (18), mais uma entrevista com integrantes da Chapa 1, “ADUFC nas lutas: pela universidade pública, por mais democracia e direitos”, que concorre à Diretoria da entidade para o biênio 2023-2025. A conversa ocorreu na sede do Sindicato em Fortaleza, com mediação da Profª. Kamila Bossato, do Curso de Jornalismo da UFC, que abordou diferentes temas sobre a atuação sindical que deverá ser priorizada pela futura gestão do Sindicato. Docentes também puderam acompanhar a entrevista pelo canal da ADUFC no YouTube.

Representaram a Chapa 1 a candidata a presidenta, Profª. Irenísia Oliveira (Departamento de Literatura/UFC); o postulante a vice-presidente, Prof. Roberto da Justa (Departamento de Saúde Coletiva/UFC); a candidata a primeira-tesoureira, Profª. Daniele Sousa (Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular/UFC); a pleiteante a diretora de Relações Intersindicais, Profª. Sônia Pereira (aposentada do Departamento de Estudos Especializados/UFC); e a concorrente ao cargo de diretora de Atividades Científicas e Culturais, Profª. Ana Amélia Cavalcante (Curso de História/UFC).

Candidata a presidenta da ADUFC, Irenísia Oliveira fez um balanço do trabalho das últimas duas gestões do Sindicato, nas quais exerceu o cargo de vice-presidente. “Estar na direção do sindicato em um momento tão difícil como o que passamos exigiu muito de nós, porque o tempo inteiro havia ataques, cortes de orçamento… Mas também a sensação de que era possível fazer alguma coisa: denunciar, organizar, mobilizar os professores, isso nos deu também um conforto. Você se sente menos vítima e mais sujeito nesse processo”, avaliou.

A docente também citou como deve se desenhar a próxima gestão em um cenário político diferente (e melhor) em relação aos últimos quatro anos, mas ainda com dificuldades e lutas a serem enfrentadas. Entre elas, citou a defasagem salarial da categoria docente, o sucateamento das universidades e a recomposição do orçamento para a ciência e tecnologia. “Temos muito orgulho de ser uma chapa de continuidade, mas agora estamos em outro momento, com novos desafios a trabalhar”, resumiu Irenísia.

O pensamento foi corroborado pela Profª. Daniele Sousa. “A atuação do sindicato, nos últimos quatro anos, foi muito de resistir a tudo que passamos: pandemia, cortes na educação, ataques. Mas houve também muitas vitórias”, destacou. “Agora a gente vai poder avançar nessas questões relacionadas aos salários, à recomposição da destruição que ocorreu na universidade. Tivemos muitos prejuízos na ciência, inclusive de infraestrutura. Agora é a hora de retomar”, acrescentou.

Para a Profª. Sônia Pereira, a ADUFC deve aprofundar a luta por democracia junto aos demais setores da universidade. “É um trabalho que vai continuar sendo feito em articulação com as entidades estudantis, (esse novo momento político) vai ser muito animador, porque essa consulta (para a reitoria da UFC) que se aproxima promete possibilidades muito mais alvissareiras, democráticas”, analisou.

Também é opinião da Profª. Ana Amélia Cavalcante que há uma nova perspectiva no horizonte que exige a manutenção de uma postura atuante da ADUFC. “O papel do sindicato está muito claro nas decisões que a gente tem tido: de ocupar uma posição frente aos professores, de reivindicar nossos salários e as condições de trabalho, junto aos estudantes, e em todas essas questões que temos discutido sobre o que é uma universidade democrática, uma reitoria, as funções desse reitor. É um momento muito especial nacionalmente de ter maior diálogo, respeito, de a universidade ser valorizada”, ressaltou.

Outro tema abordado foi o retorno da ADUFC ao ANDES-Sindicato Nacional, que está em processo de concretização após decisão da categoria em Assembleia Geral. “Retornamos ao ANDES-SN, que é um dos sindicatos mais importantes do país, que teve um papel fundamental na luta contra a ditadura militar e nas principais lutas docentes. É um sindicato autônomo e que defende, de forma firme e transparente, uma educação pública e de qualidade, além de apoiar outras lutas sociais”, reforçou o Prof. Roberto da Justa, confirmando o apoio da próxima gestão à continuidade do processo de filiação ao Sindicato Nacional.

Assista à entrevista completa no canal da ADUFC no YouTube:

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