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Em ato na quinta-feira (31), estudantes pressionam por RU e repudiam autoritarismo do interventor da UFC

(Fotos: Nah Jereissati/ADUFC-Sindicato e @robertosilva06)

Estudantes de diversas entidades realizaram, na última quinta-feira (31), mais um ato em defesa de assistência estudantil na programação da jornada da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG). A pauta central concentrou-se na reivindicação por um Restaurante Universitário (RU) de qualidade na Universidade Federal do Ceará (UFC). A manifestação ocorreu na Praça da Gentilândia e repudiou o fechamento do RU no último dia 24, deixando a maioria dos alunos sem comida, e o autoritarismo do interventor da UFC.

O ato dá início à jornada de lutas aprovada em Assembleia Geral que, na noite da última terça-feira (29), reuniu cerca de 1.200 estudantes na Quadra do CEU, no Centro de Humanidades 2 da UFC. De acordo com os representantes do movimento estudantil, haverá mobilização intensiva e permanente contra a administração superior da universidade. O interventor Cândido Albuquerque resolveu atacar movimentos estudantil e docente desde que a crise do RU tornou-se pública, já no início das aulas presenciais, com as denúncias de comida estragada, longas filas, falta de comida e intoxicação alimentar de estudantes.

Na manifestação de quinta-feira (31), estudantes também lembraram que o enfrentamento à intervenção na UFC passa pelo combate ao governo Bolsonaro. “A universidade é nossa, por isso a importância de uma luta unificada”, reforçaram os estudantes, que entoaram uma série de palavras de ordem contra Cândido e Bolsonaro. O interventor da UFC tem utilizado a cartilha autoritária da gestão Bolsonaro para intimidar os movimentos democráticos dentro da universidade na tentativa de camuflar sua ilegitimidade.

Também foi lembrado no ato a data de 58 anos do golpe civil-militar de 1964, que impôs ao Brasil 21 anos de uma ditadura que silenciou as representações estudantis, sindicais, populares e todas as vozes que ousaram denunciar as arbitrariedades daquele período sombrio e sangrento. Para os representantes discentes, enfrentar o governo Bolsonaro e lutar contra a intervenção na UFC é uma forma de honrar a memória dos estudantes presos, torturados e mortos no regime militar.

Além de UNE, UBES e ANPG, marcaram presença no ato diferentes entidades estudantis, entre as quais União Estadual dos Estudantes (UEE), União da Juventude Socialista (UJS), União Estudantil Fortaleza (UNEFORT), Kizomba, RUA, Levante Popular da Juventude e Associação Cearense dos Estudantes Secundaristas (ACES).

Seção sindical dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará

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